quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Saber histórico e teológico


Muitos julgam ser essencial, como preparo para a obra cristã, adquirir amplos conhecimentos dos
escritos históricos e teológicos. Supõem que esse conhecimento lhes será de utilidade no ensino do evangelho. Mas seu laborioso estudo das opiniões dos homens tende a enfraquecer-lhes o ministério, em
vez de fortalecê-lo. Quando vejo bibliotecas cheias de alentados volumes de conhecimentos de História e Teologia, penso: Por que gastar dinheiro naquilo que não é pão? O sexto capítulo de João nos diz mais do que se pode encontrar em tais obras. Cristo diz: “Eu sou o pão da vida; Aquele que vem a Mim não terá fome; e quem crê em Mim nunca terá sede. Eu sou o pão vivo que desceu do Céu; se alguém comer desse pão, viverá para sempre. [...] Aquele que crê em Mim tem a vida eterna. As palavras que Eu vos disse são Espírito e vida”. João 6:35, 51, 47, 63.
Há um estudo de História que não é condenável. A história sagrada era um dos estudos das escolas dos profetas. No registro de Seu trato com as nações, foram delineadas as pegadas de Jeová. Assim hoje em dia cumpre-nos considerar Seu trato com as nações da Terra. Devemos ver na História o cumprimento da profecia, estudar as operações da Providência nos grandes movimentos de reforma, e entender o progresso dos acontecimentos ao ver as nações mobilizando-se para o final combate do grande conflito. Tal estudo proporcionará amplas e compreensivas visões da vida.
Auxiliar-nos-á a entender alguma coisa de suas relações e dependências, quão maravilhosamente nos achamos ligados na grande fraternidade social e das nações, e em que grande medida a opressão e o aviltamento de um membro importam em prejuízo de todos.


E, em alto grau, a teologia, segundo é estudada e ensinada, não passa de um registro de especulações humanas, servindo apenas para escurecer “o conselho com palavras sem conhecimento”. Jó 38:2.
Com demasiada freqüência o motivo de acumular esses muitos livros não é tanto o desejo de obter alimento para a mente e a alma, como a ambição de se relacionar com os filósofos e teólogos, o desejo de
apresentar ao povo o cristianismo em termos e frases eruditos. Nem todos os livros escritos podem servir aos desígnios de uma vida santa. “Aprendei de Mim”, disse o grande Mestre. “Tomai sobre vós o Meu jugo, e aprendei de Mim, que sou manso e humilde de coração”. Mateus 11:29. Vosso orgulho intelectual não vos ajudará em comunicar com as almas que estão perecendo por falta do pão da vida. Em vosso estudo desses livros, estais permitindo que eles tomem o lugar das lições práticas que devíeis estar aprendendo de Cristo. O povo não se alimenta com os resultados deste estudo.
Bem pouco das pesquisas tão fatigantes para a mente proporciona qualquer coisa de valioso para alguém se tornar um bem-sucedido obreiro em favor da salvação.
A Ciência do Bom Viver Pg 195-196

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